quinta-feira, 5 de abril de 2012

Trabalho de Química (Professor Hugo) - As cores explicadas pelo modelo de Bohr.


A essência do colorido dos fogos de artifício, já conhecidos pelos chineses há séculos,  a excitação de diferentes átomos, que emitem luz de freqüências diferentes.

O modelo atômico evoluiu, indo em um enorme salto de Rutherford para as idéias de Bohr, concepções complementadas mais tarde pelas de Sommerfeld. O elétron torna-se uma entidade que ora comporta-se como partícula ora como onda, e os trabalhos de Pauli, Heisenberg , Dirac, Schrö-dinger e muitos outros acabaram tornando quase indefinível a nuvem eletrônica dos átomos. Mas não importa o que realmente sejam os elétrons e de que maneira eles se disponham no átomo. Em certo momento, os conhecimentos sobre o comportamento dos elétrons transferiram-se dos laboratórios para as fábricas, e o que era antes uma curiosidade de laboratório transformou-se em instrumento da tecnologia.

Os elétrons emitem radiações:

O fato fundamental do modelo de Bohr, a quantização, implica na absorção ou emissão de energia pelos elétrons, conforme eles saltem de uma órbita de energia mais baixa para outra mais  elevada  (absorção)  ou  vice versa, retornando a órbitas de menor energia e emitindo radiação eletromagnética  luz  de determinada freqüência, isto é, monocromática. A cor (freqüência) da luz emitida depende dos átomos cujos elétrons são excitados. Essa é a essência do colorido dos fogos de artifício, já conhecidos pelos chineses há séculos. No século 19, a descoberta das descargas elétricas em gases rarefeitos levou à observação de que os gases iluminavam-se com cores variadas. Imediatamente, a tecnologia desenvolveu as fontes de luz emitidas por lâmpadas contendo gases rarefeitos, excitados pela eletricidade. Entre elas estão as lâmpadas de vapor de mercúrio ou de sódio e as lâmpadas de gases raros ou de halogênios. Estas últimas emitem luz intensa e são usadas, por exemplo, em faróis de automóveis e na iluminação de aeroportos, edifícios, monumentos etc. A excitação dos elétrons de certas substâncias produz emissão de luz por fluorescência ou por fosforescência. São as substâncias usadas no revestimento interno dos tubos de vidro das lâmpadas chamadas fluorescentes, ou adicionadas a plásticos usados na confecção de interruptores e tomadas elétricas.A pesquisa de dispositivos especiais para excitação elétrica em cristais ou gases levou à produção da luz laser (light amplification by stimulate de emission of radiation, ou seja, amplificação de luz por emissão estimulada de radiação). Uma tecnologia que até pouco tempo atrás era  limitada a universidades e centros de pesquisa, o laser hoje já é comum, usado em aparelhos de compact discs (CDs). Esse sistema de ‘leitura’ de dados armazenados por meio de um feixe de luz laser já avançou para a informática (CDROM), a medicina, a indústria etc. Mas não é só luz que pode ser produzida pelos ‘saltos’ dos elétrons. Se um feixe de elétrons acelerado por um intenso campo elétrico incidir sobre átomos de metais pesados (multieletrônicos), a decorrente excitação pode dar origem aos raios X, descobertos por  Röntgen, hoje com aplicações inestimáveis na indústria e, sobretudo, na medicina. Neste caso, a versão mais avançada desta técnica de diagnóstico é a chamada tomografia, que consiste na obtenção de várias imagens radiográficas, melhoradas posteriormente por técnicas de computação.

Grupo: Alice Nayara, Dállet Isla, Fernanda Moraes, Gabryelle Evaristo, Jade Matos e Mayrá Luana.

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