Professor: Sergio Augusto
Alunas: Anna Victória
Deisiane Abreu
Rafaella Monteiro
3º ano
Casamento Homoafetivo
O mundo de hoje tem várias discussões sobre
diversos assuntos, e um deles é o casamento homoafetivo. Existem duas opiniões
bem diferentes: a da igreja católica e a do estado.
Mas qual é a opinião correta? Existe mesmo um
lado certo ou errado? O Estado está certo em permitir e a Igreja está certa em negar?
Casamento gay no Estado
A lei diz que todos tem o direito a dignidade humana e a isonomia de todos “Sem
distinções de qualquer natureza, inclusive de sexo”, nos termos constantes do
artigo 1.
O conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibiu
que os cartórios se negassem a celebrar o casamento civil de pessoas do mesmo
sexo, o que complementa a decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF)
que considerou inconstitucional a distinção do tratamento legal as uniões
estáveis homoafetivas e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que julgou não
haver obstáculos legais à celebração de casamento de pessoas do mesmo sexo.
Na Paraíba foi feito um estudo jurídico por
uma equipe de juízes e depois o corredor-geral de Justiça editou o provimento
06/2013, que dispõe sobre a estruturação da união estável homoafetiva nas
serventias jurídicas do estado. A Paraíba é o terceiro estado à consentir o
casamento gay.
Por sua vez, o artigo
9º do provimento permite os serviços de registro civil, com atribuições para o
casamento, receber pedidos de habilitação para casamento de pessoas do mesmo
sexo, procedendo na forma do Título II, Capítulo V, da Lei 6.015/73 e dentro do
Código Civil Brasileiro. A viabilidade para a habilitação do casamento
homoafetivo tem como base a orientação emanada da decisão proferida pelo STF,
no recurso especial n 1.183.878, da relatoria do ministro Luis Felipe Salomão.
Casamento gay para a Igreja
A Igreja católica diz que o casamento vai
contra a lei natural e contra as leis de Deus. Porque Deus criou o homem e a
mulher para que um pertença ao outro. A Igreja alega também que o casamento
homoafetivo nega à uma criança o direito de ter um pai ou uma mãe e que isso
traz serias conseqüências na mente da criança, pode fazer com que ele passe por
uma serie de humilhações publicas.
“Deus criou o homem à
sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os
abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a”
“No princípio da criação, Deus os fez homem e
mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher”
Eles se perguntam como será seguida a lei de
Deus com a liberação de um casamento que vai contra tudo que está na Bíblia.
Opniões:
Anna Vitoria: Sou a favor do casamento
homoafetivo, pois acredito que todas as pessoas têm direito a ser feliz e isto
implica a se livres, iguais, perante as leis. As leis devem para todos e
não deve importar se são heterosexual ou não. As relações humanas podem
ser modificadas com o objetivo de acompanhar as mudanças culturais na qual
vivemos enfrentando. O casamento e civil e não religioso, cada religião aceita
como queira essa situação.
Deisiane Abreu: Sou totalmente
contra a legalização do casamento homoafetivo, porque creio em tudo que está
escrito na Bíblia e em tudo que Jesus pregou. A Bíblia é bem clara quando diz
que Deus criou o homem e a mulher para que eles sejam uma só carne, e não que
podia ser homem com homem e mulher com mulher.
E não só por motivos religiosos, mas também
fere os direitos civis e principalmente o código da família de 1916, que diz
que a família é constituída através do casamento entra homem e mulher.
Não tenho nada contra a união entre pessoas do mesmo sexo, mas não
acho correto que eles queriam formar uma família como as tradicionais, adotando
crianças e se casando no civil ou na igreja.
Rafaella Monteiro: Não tenho nenhum preconceito com pessoas homossexuais, no
tanto que eu acho que não precisa oficializar a união em cartório ou em Igreja,
pelo fato de eu acreditar que Deus fez o homem pra a mulher e assim vice versa,
e oficializar a união creio que não irá mudar nada no convívio entre eles.
Com a liberação da união, daqui a
pouco vão querer poder adotar, se já não podem, uma coisa que eu sou contra
também, pelo fato de poder influenciar na opção sexual da criança e pelo
constrangimento que a criança possa passar quando for apresentar seus pais em
algum lugar, não que seria uma vergonha para eles, mas em algum momento,
poderia sofrer algum tipo de preconceito.
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