ALUNAS: TATIELE ACOSTA E ANE CAROLINE - 3° ANO
Tipos de raízes descrevendo seu habitat, sua estrutura e sua
função e os Tipos de Caules.
TIPOS DE RAÍZES:
-
Subterrâneas ou terrestres
a) Raiz axial ou pivotante: esta raiz apresenta um eixo principal que penetra perpendicularmente no solo e emite raízes laterais secundárias em direção oblíqua. É encontrada entre as dicotiledôneas (feijão) e gimnospermas (pinheiros).
b)
Raiz fasciculada: nesta raiz
não há eixo principal; todas as raízes crescem igualmente. Algumas ficam na
superfície, aproveitando a água das chuvas passageiras e tem como sua estrutura
secundária. É característica das monocotiledôneas (milho, capim).
c) Raiz tuberosa: é uma raiz muito
espessa, devido ao acúmulo de substâncias de reserva. A raiz tuberosa é axial
quando a reserva é acumulada somente no eixo principal (cenoura, nabo,
rabanete) e fasciculado quando a reserva também fica acumulada nas raízes
secundárias. Ex: Mandioca.
-
Aéreas
a)
Raízes suporte: são raízes que
partem do caule e atingem o solo. A sua principal função é aumentar a fixação
do vegetal. Aparecem no milho, plantas de mangue, figueiras, etc.
b)
Raízes cintura: encontradas em
plantas epífitas (orquídeas), crescem enroladas em um suporte, geralmente caules
de árvores. Apresentam velame que é uma epiderme pluriestratificada, com
células mortas que funcionam como uma verdadeira esponja, absorvendo a água que
escorre pelos caules.
c)
Raízes estranguladoras: são
raízes resistentes, densamente ramificadas, que se enrolam em troncos de
árvores, os quais lhes servem de suporte. Estas raízes crescem em espessura e
acabam determinando a morte da planta de apoio por estrangulamento (impedem o
crescimento e a circulação da seiva elaborada). Ex: Cipós, Mata-Paus.
d)
Raízes tubulares: são raízes
achatadas, geralmente encontradas em árvores de florestas densas.
Desenvolvem-se horizontalmente à superfície do solo e são bastante achatadas.
Além de fixação, estas raízes também são respiratórias. Ex: Figueiras.
e)
Raízes respiratórias ou
pneumatóforos: aparecem em plantas que habitam lugares pantanosos, onde o
oxigênio é consumido pela grande atividade microbiana, como ocorre no mangue.
Na Avicena tormentosa (planta de mangue), estas raízes apresentam
geotropismo negativo, crescendo para fora do solo. Os pneumatóforos apresentam
poros denominados pneumatódios, que permitem a troca gasosa entre a planta e o
meio ambiente.
f)
Raízes grampiformes: são as raízes
curtas, que se aderem intimamente ao substrato. Ex: Hera.
g)
Raízes sugadoras ou haustórios: são
raízes modificadas de plantas parasitas. Estas raízes penetram no caule de uma
a outra planta e podem estabelecer um contato com o xilema (lenho), de onde
sugam a seiva bruta. Neste caso, a planta é chamada semiparasita. Ex: Erva de
passarinho. Em outros casos, o haustório atinge o floema e passa a retirar a
seiva elaborada. A planta, então, é chamada holoparasita. Ex.: Cipó-chumbo.
TIPOS DE CAULES:
Troncos: são caules robustos, desenvolvidos na
parte inferior e ramificados no ápice. São encontrados na maioria das árvores e
arbustos do grupo das dicotiledôneas.
Estipes: são caules geralmente não ramificados, que
apresentam em seu ápice um tufo de folhas. São típicos das palmeiras.
Colmos: são caules não ramificados que se
distinguem dos estipes por apresentarem, em toda a sua extensão, divisão nítida
em gomos. Os gomos dos colmos podem ser ocos como no bambu, ou cheios como no
milho ou na cana-de-açúcar.
Caules
trepadores: estão presentes em plantas trepadeiras e crescem enrolados sobre
diversos tipos de suporte. Esse tipo de caule representa uma adaptação à
obtenção de locais mais iluminados, em que há mais luz para a fotossíntese.
Estolão
ou estolho: é um tipo de caule que cresce
paralelamente ao chão, produzindo gemas de espaço em espaço. Essas gemas podem
formar raízes e folhas e originar novas plantas.
Rizomas: são caules subterrâneos que acumulam
substâncias nutritivas. Em alguns rizomas ocorre acúmulo de material nutritivo
em certas regiões, formando tubérculos. Rizomas podem ser distinguidos de
raízes pelo fato de apresentarem gemas laterais. O gengibre, usado como tempero
na cozinha oriental, é um caule tipo rizoma.
Bulbos: são estruturas complexas
formadas pelo caule e por folhas modificadas. Os bulbos costumam ser
classificados em três tipos: tunicado, escamoso e cheio.
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola, cuja porção central, chamada prato, é pouco desenvolvida. Da parte superior do prato partem folhas modificadas, muito ricas em substâncias nutritivas: são os catafilos, que formam a cabeça da cebola. Da porção inferior do prato partem as raízes.
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se disporem como escamas parcialmente sobreposta. Esse tipo de bulbo é encontrado no lírio.
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o bulbo como se fosse uma casca. Bulbos cheios estão presentes na palma.
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola, cuja porção central, chamada prato, é pouco desenvolvida. Da parte superior do prato partem folhas modificadas, muito ricas em substâncias nutritivas: são os catafilos, que formam a cabeça da cebola. Da porção inferior do prato partem as raízes.
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se disporem como escamas parcialmente sobreposta. Esse tipo de bulbo é encontrado no lírio.
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o bulbo como se fosse uma casca. Bulbos cheios estão presentes na palma.
Cladódios: são caules modificados, adaptados à realização de fotossíntese. As plantas que os possuem perderam as folhas no curso da evolução, geralmente como adaptação a regiões de clima seco. A ausência de folhas permite à planta economizar parte da água que será perdida por evaporação.
Gavinhas: são ramos modificados que servem para a fixação de
plantas trepadeiras. Ao encontrar um substrato
adequado as gavinhas crescem enrolando-se sobre ele.
Espinhos são ramos curtos, resistentes e com ponta afiada, cuja função é proteger a planta, afastando dela animais que poderiam danificá-la. Os espinhos tanto podem surgir por modificações de folhas, como nas cactáceas, como se originar do caule. Nesse caso forma-se nas axilas das folhas, a partir de uma gema axilar, como ocorre nos limoeiros e laranjeiras.
Nas roseiras não há espinhos verdadeiros e sim acúleos, estruturas afiadas originadas da epiderme, o que explica serem facilmente destacáveis da planta, ao contrário dos espinhos.
Espinhos são ramos curtos, resistentes e com ponta afiada, cuja função é proteger a planta, afastando dela animais que poderiam danificá-la. Os espinhos tanto podem surgir por modificações de folhas, como nas cactáceas, como se originar do caule. Nesse caso forma-se nas axilas das folhas, a partir de uma gema axilar, como ocorre nos limoeiros e laranjeiras.
Nas roseiras não há espinhos verdadeiros e sim acúleos, estruturas afiadas originadas da epiderme, o que explica serem facilmente destacáveis da planta, ao contrário dos espinhos.
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