- Trabalho de Sociologia - Prof.ª Luana Santos - Qi Intermares - Alunas: Tatiele Acosta e Ane Caroline, 2° Ano
Brasil: O país da Miscigenação e o do Sincretismo Religioso
O PAÍS DA MISCIGENAÇÃO
Não existe na
atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas
são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja
intensidade variou ao longo do tempo.
Miscigenação é o
cruzamento de raças
humanas diferentes.
Desse processo, também
chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que
caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças
diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes.
Esses conceitos,
porém, são ambíguos, como o próprio conceito de raça.
O filho de um alemão
e uma sueca, por exemplo, não é considerado mestiço, mas sim alemão ou sueco,
conforme o meio em que ocorrer sua socialização. O filho de um alemão e uma
vietnamita, ao contrário, será considerado mestiço (eurasiano), seja qual for o
meio em que se der sua integração. Popularmente, considera-se miscigenação a
união entre brancos e negros, brancos e amarelos, e
entre amarelos e negros, ou seja, os grandes grupos de cor em que se
divide a espécie humana e que, na concepção popular, são tidos
como "raças".Brancos, negros e amarelos, no entanto, não
constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado
sociológico que o senso comum identifica por um traço peculiar - no caso, a cor da
pele.
O PAÍS DO SINCRETISMO RELIGIOSO
Podemos dizer que
sincretismo religioso é um fenômeno cultural, porque tem, no seu contexto,
elementos de sociologia e de antropologia amalgamados em crenças, objetos de
cultos, símbolos e valores. No Brasil, o sincretismo seria inevitável, pois
nossa formação étnica conta com três elementos notórios de influências
iniciais: o elemento indígena ou nativo, o europeu (notadamente o Português), e
o Africano. Passaram, assim, no bojo, deste "caldo da cultura",
indiretamente, influências secundárias como a judaica, a maometana e outras. O
elemento judaico, na formação do nosso sincretismo religioso, não teve tanta
influência como o africano. A influência judaica deu-se através do Português
que trouxe consigo muita sobrevivência desta raça, por causa dos "Cristãos
novos" que eram Judeus convertidos à Igreja, muitos deles com medo da inquisição.
A maior fonte do nosso
sincretismo, sem dúvida, teve procedência do continente africano. Sabemos que a
África teve diversas vias de penetração. Se, por um lado, recebeu infiltrações
fortes do Catolicismo, em determinadas faixas de seu território, também, recebeu,
por outro lado, outro contingente igualmente forte, que é o maometano ou
islâmico. Assim, grande parte dos africanos trazia, para nosso País, a marca
ostensiva do elemento árabe em seus cultos.
Um exemplo de sincretismo é
a Lavagem do Bonfim, que ocorre anualmente em Salvador, Bahia.
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