sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Trabalho de Sociologia/Luana


- Trabalho de Sociologia - Prof.ª Luana Santos - Qi Intermares - Alunas: Tatiele Acosta e Ane Caroline, 2° Ano

Brasil: O país da Miscigenação e o do Sincretismo Religioso


O PAÍS DA MISCIGENAÇÃO
Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.
Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes.
Esses conceitos, porém, são ambíguos, como o próprio conceito de raça.


O filho de um alemão e uma sueca, por exemplo, não é considerado mestiço, mas sim alemão ou sueco, conforme o meio em que ocorrer sua socialização. O filho de um alemão e uma vietnamita, ao contrário, será considerado mestiço (eurasiano), seja qual for o meio em que se der sua integração. Popularmente, considera-se miscigenação a união entre brancos e negros, brancos e amarelos, e entre amarelos e negros, ou seja, os grandes grupos de cor em que se divide a espécie humana e que, na concepção popular, são tidos como "raças".Brancos, negros e amarelos, no entanto, não constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado sociológico que o senso comum identifica por um traço peculiar - no caso, a cor da pele.


O PAÍS DO SINCRETISMO RELIGIOSO
Podemos dizer que sincretismo religioso é um fenômeno cultural, porque tem, no seu contexto, elementos de sociologia e de antropologia amalgamados em crenças, objetos de cultos, símbolos e valores. No Brasil, o sincretismo seria inevitável, pois nossa formação étnica conta com três elementos notórios de influências iniciais: o elemento indígena ou nativo, o europeu (notadamente o Português), e o Africano. Passaram, assim, no bojo, deste "caldo da cultura", indiretamente, influências secundárias como a judaica, a maometana e outras. O elemento judaico, na formação do nosso sincretismo religioso, não teve tanta influência como o africano. A influência judaica deu-se através do Português que trouxe consigo muita sobrevivência desta raça, por causa dos "Cristãos novos" que eram Judeus convertidos à Igreja, muitos deles com medo da inquisição.
A maior fonte do nosso sincretismo, sem dúvida, teve procedência do continente africano. Sabemos que a África teve diversas vias de penetração. Se, por um lado, recebeu infiltrações fortes do Catolicismo, em determinadas faixas de seu território, também, recebeu, por outro lado, outro contingente igualmente forte, que é o maometano ou islâmico. Assim, grande parte dos africanos trazia, para nosso País, a marca ostensiva do elemento árabe em seus cultos.
Um exemplo de sincretismo é a Lavagem do Bonfim, que ocorre anualmente em Salvador, Bahia.






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