Antigamente, a região de Israel e da Palestina era a
terra dos judeus (hebreus) até a dominação do território pelo Império Romano, o
que fez com que os judeus se dispersassem pelo mundo. Ao final da Primeira
Guerra Mundial, o território passa a ser mando colonial da Grã-Bretanha e
França, responsáveis respectivamente por: Iraque e Palestina; e Síria e Líbano.
Tendo como exceção Iêmen e Arábia Saudita que haviam declarado independência.
Em
1987 com os movimentos nacionalistas, o jornalista Theodor Herzl convoca um
congresso para discutir sobre o movimento sionista, onde ele pretendia por
meios diplomáticos formar um Estado nacional Judeu. O novo estado seria formado
na Palestina, lugar de onde vieram os ancestrais dos judeus, mas o lugar estava
ocupado pelos Árabes. A partir da eclosão da primeira guerra, já haviam 100 mil
judeus na Palestina, começaram então os conflitos entre os povos Árabes e
Judeus... Por fim em 1917, o ministro das relações exteriores inglês emite a
Declaração Balfour que admite a criação do Estado judeu na Palestina, mas que é
recusado pelo povo Árabe que tinha como projeto um país árabe que incluía a Palestina
em seu território.
Após a década de 1920, principalmente em 1933
com a ascensão do nazismo, os judeus continuaram a migrar para a Palestina. Ocorre
então um grande conflito, saindo então o povo judaico vencedor e causando mais
indignação por parte do povo árabe. Mesmo a Grã-Bretanha tentando sustar o
processo de migração, após a Segunda Guerra, milhares de judeus se instalaram
na Palestina. Foi criada a Liga Árabe para defender e barrar a entrada de
Judeus na região.
Com
todos esses conflitos acontecendo, em 1947 a Organização das Nações Unidas
(ONU) decide então formar dois estados na região da Palestina, um Judeu -
Israel e outro Árabe - Cisjordânia e a faixa de Gaza, enquanto que a cidade de
Jerusalém seria uma zona internacional. A liga Árabe recusa a proposta
argumentando que a Palestina era um território Árabe.
Guerras Árabe- Israelenses:
Em 14
de Maio de 1948, David Ben-Gurion funda oficialmente o Estado de Israel.
Causando então em 15 de Maio do mesmo ano, a primeira guerra árabe-israelense,
também conhecida como Guerra da Independência ou Guerra da Liberação, que só
teve fim após muitos acordos entre as duas partes. Essa guerra foi uma das
piores para a região, pois Israel que estava mais bem preparada militarmente
derrotou as forças Árabes (Egito, Iraque, Síria, Líbia e Transjordania) e
avançou seus territórios onde viviam os palestinos, expulsando quase 1 milhão
de palestinos de suas terras os obrigando a viver em campos de refugiados da
ONU.
Após
lideranças palestinas fundarem a Organização para a Libertação da Palestina
(OLP) em 1964, tiveram apoio dos árabes, com o objetivo de destruir Israel e
expulsarem os judeus. Entre os dias 5 e 11 de junho de 1967, a Guerra dos Seis
Dias eclode; surgindo a nova guerra. Israel surpreendeu e venceu, destruindo a
força aérea do Egito e da Jordânia, e também a Síria; anexando então mais
terras... Perderam suas terras aproximadamente 35 mil palestinos, aumentando a
fila de refugiados. Após a guerra a tensão na região ficou ainda maior, fazendo
com que o governo de Israel não mais aceitasse que Palestinos tivessem seu próprio
Estado.
Posteriormente
uma grave crise econômica que impediu o crescimento capitalista, fez com que o
governo dos Estados Unidos (aliado de Israel), investisse em uma estratégia diplomática
para incentivar as negociações entre israelenses e árabes. Foram então feitos
os tratados de Camp David, onde o governo do Egito reconheceu o Estado de
Israel, se comprometendo a não mais atacá-lo militarmente. Israel devolveu ao
Egito a região do Sinai e concedeu autonomia aos palestinos que viviam na Cisjordania
e na Faixa de Gaza. Ainda assim, vários países árabes rejeitaram os acordos.
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