A essência do colorido dos fogos de
artifício, já conhecidos pelos chineses há séculos, a excitação de diferentes átomos, que emitem
luz de freqüências diferentes.
O modelo
atômico evoluiu, indo em um enorme salto de Rutherford para as idéias de Bohr,
concepções complementadas mais tarde pelas de Sommerfeld. O elétron torna-se
uma entidade que ora comporta-se como partícula ora como onda, e os trabalhos
de Pauli, Heisenberg , Dirac, Schrö-dinger e muitos outros acabaram tornando
quase indefinível a nuvem eletrônica dos átomos. Mas não importa o que
realmente sejam os elétrons e de que maneira eles se disponham no átomo. Em
certo momento, os conhecimentos sobre o comportamento dos elétrons
transferiram-se dos laboratórios para as fábricas, e o que era antes uma
curiosidade de laboratório transformou-se em instrumento da tecnologia.
Os elétrons emitem radiações:
O fato
fundamental do modelo de Bohr, a quantização, implica na absorção ou emissão de
energia pelos elétrons, conforme eles saltem de uma órbita de energia mais
baixa para outra mais elevada (absorção)
ou vice versa, retornando a
órbitas de menor energia e emitindo radiação eletromagnética luz de
determinada freqüência, isto é, monocromática. A cor (freqüência) da luz
emitida depende dos átomos cujos elétrons são excitados. Essa é a essência do
colorido dos fogos de artifício, já conhecidos pelos chineses há séculos. No
século 19, a descoberta das descargas elétricas em gases rarefeitos levou à observação
de que os gases iluminavam-se com cores variadas. Imediatamente, a tecnologia
desenvolveu as fontes de luz emitidas por lâmpadas contendo gases rarefeitos,
excitados pela eletricidade. Entre elas estão as lâmpadas de vapor de mercúrio
ou de sódio e as lâmpadas de gases raros ou de halogênios. Estas últimas emitem
luz intensa e são usadas, por exemplo, em faróis de automóveis e na iluminação
de aeroportos, edifícios, monumentos etc. A excitação dos elétrons de certas
substâncias produz emissão de luz por fluorescência ou por fosforescência. São
as substâncias usadas no revestimento interno dos tubos de vidro das lâmpadas
chamadas fluorescentes, ou adicionadas a plásticos usados na confecção de
interruptores e tomadas elétricas.A pesquisa de dispositivos especiais para
excitação elétrica em cristais ou gases levou à produção da luz laser (light
amplification by stimulate de emission of radiation, ou seja, amplificação de
luz por emissão estimulada de radiação). Uma tecnologia que até pouco tempo
atrás era limitada a universidades e
centros de pesquisa, o laser hoje já é comum, usado em aparelhos de compact
discs (CDs). Esse sistema de ‘leitura’ de dados armazenados por meio de um
feixe de luz laser já avançou para a informática (CDROM), a medicina, a indústria
etc. Mas não é só luz que pode ser produzida pelos ‘saltos’ dos elétrons. Se um
feixe de elétrons acelerado por um intenso campo elétrico incidir sobre átomos
de metais pesados (multieletrônicos), a decorrente excitação pode dar origem
aos raios X, descobertos por Röntgen,
hoje com aplicações inestimáveis na indústria e, sobretudo, na medicina. Neste
caso, a versão mais avançada desta técnica de diagnóstico é a chamada
tomografia, que consiste na obtenção de várias imagens radiográficas,
melhoradas posteriormente por técnicas de computação.
Grupo: Alice Nayara, Dállet Isla, Fernanda Moraes, Gabryelle Evaristo, Jade Matos e Mayrá Luana.
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