A contaminação do solo e lençóis
freáticos são algumas consequências do descarte incorreto de pilhas e baterias
usadas. Algumas dessas, compostas de metais pesados, como o chumbo, mercúrio,
níquel e cádmio; são capazes de causar doenças renais, cânceres e problemas
relacionados no sistema nervoso central. O
cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia
parcial e o mercúrio, ocasionar mutações genéticas. Eles também prejudicam o
sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões.
“As pilhas e baterias que contenham em
suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao
funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou
fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em
sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão
entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de
assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos
fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de
terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou
disposição final ambientalmente adequado”.
Tal situação é agravada aqui, no Brasil,
pela venda irregular de pilhas e baterias provenientes da China, realizadas
pelos camelôs. Essas pilhas piratas não seguem as normas técnicas e os padrões
brasileiros, possuindo uma enorme quantidade de substâncias tóxicas além do
permitido pela nossa legislação, não lhes permitindo descartes em lixo comum.
Nesse tipo de comércio informal, não há conscientização e nem preocupação com a
coleta.
Interessante ressaltar que as pilhas
recarregáveis, apesar do preço mais alto do que as comuns, são muito
superiores, do ponto de vista ecológico. Funcionam por até cinco anos, enquanto
uma alcalina dura por 90 dias.
Também do ponto de vista energético, as pilhas são uma das fontes de energia mais caras que existem, superando eletricidade e combustíveis derivados de petróleo.
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