segunda-feira, 1 de abril de 2013

Toyotismo - Professor Lins


Toyotismo

          O Toyotismo foi criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Ele diz respeito a um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias.
O nome Toyotismo tem origem devido a fábrica Toyota, onde o sistema foi aplicado.

        Nos anos 50, o Japão estava arrasado por um período pós-guerra, foi quando o engenheiro japonês Eiji Toyota passou alguns meses em Detroit conhecendo a indústria automobilística americana (fordista), onde o fluxo normal é produzir primeiro e vender depois quando já obtinham grandes estoques. Toyota ficou impressionado com as gigantescas fábricas, a quantidade de estoques, o tamanho dos espaços disponíveis nas fábricas e o alto número de funcionários. Para ele, seu país não teria condições de desenvolver uma forma semelhante de produção.
       Na procura de soluções para esse encaminhamento, Toyota e seu especialista em produção Taichi Ohno, iniciaram um processo de desenvolvimento de mudanças na produção. Introduziram técnicas onde fosse possível alterar as máquinas rapidamente durante a produção, para ampliar a oferta e a variedade  de produtos, pois para eles era onde se concentrava a maior fonte de lucro. Obtiveram excelentes resultados com essa ideia e ela passou a ser a essência do modelo japonês de produção.
       O espaço para armazenamento da produção era outro obstáculo para os japoneses, por isso, as mercadorias deveriam ter giro rápido, e a eliminação de estoques, ainda que parecesse impossível, estava nos projetos de Toyota. A partir de então, regras criteriosas foram incorporadas gradativamente à produção, caracterizando o que passou chamar toyotismo, Partiram do princípio de que qualquer elemento que não agregasse valor ao produto, deveria ser eliminado, pois era considerado desperdício e classificaram o desperdício em sete tipos principais: tempo que se perdia para consertos ou refugo, produção maior do que o necessário, ou antes, do tempo necessário, operações desnecessárias no processo de manufatura, transporte, estoque, movimento humano e espera.   
       Os trabalhadores desse sistema são qualificados, treinados e educados, conhecendo todos os processos de produção. A mão de obra é multifuncional e bem qualificada.

     A partir do princípio acima citado, planejou-se um modelo de produção composto por: automatização, just-in-time, trabalho em equipe, flexibilização da mão-de-obra, gestão participativa, controle de qualidade e subcontratação.

Grupo: 
Flávia Borba
Gabriella Costa
Ana Lúcia Fernandes
Guilherme Augusto
Iago Santos
Luana Pinheiro

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